quinta-feira, 27 de maio de 2010

Seu Desaparecer











Seu Desaparecer


Desaparecestes

Sem ao menos comunicar

Nem um recado me deixar

Em uma eterna noite fria

Na imensa escuridão sombria

Sentindo-me um cego

Em um labirinto infinito de espinhos

Machucado distante de seus carinhos

Porque fizestes assim

Ficando distante de mim

Usurpando a alegria do meu ser

Levando contigo a razão do meu viver

Hoje Choveu











Hoje Choveu

Hoje choveu

Te esperei

E você não apareceu

Preocupastes meu eu

Que prometi

Ser só seu

Hoje choveu

No meu interior

Trazendo a angustia

E trovoadas de dor

Hoje choveu

Não sei o que aconteceu

A esperança é que amanha

O sol volte a brilhar

Tendo você em minha vida

Para a felicidade contemplar

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Epopéia Sentimental

Epopéia Sentimental

Descobri que não sei mas o que é amar

E assim o terror invadiu minha alma

As esperanças diluíram-se totalmente

Sinto na carne e no espírito o sofrimento

De não possuir mais este sentimento

E nesta longa estrada de sofrimento

Sigo caminhando tendo atrás de mim a saudade

Da felicidade e seguindo de frente com os pesadelos

Pesadelo este repleto de sofrimento, tristeza, ódio, desespero, angustia e terror

Um anjo tentou-me ajudar a afugentar este pesadelo e seu exército maléfico

Mas incessantes pedidos de suplicas não impediram que fosse trucidado pelo sofrimento

Degolado pelo ódio, decapitado pela angustia,fuzilado pela tristeza,enforcado pelo desespero e finalmente cremado pelo terror

Com isso a opressão não deixa mais meu coração

Que esta acalentado de sofrimento

E em minhas veias corre um desespero total

De massacrar estas sensações indescritíveis que me aterrorizam

Expulsar de vez estes sentimentos infinitos que invadiram minha alma e em meu coração desbravou uma ferida que deixará cicatrizes dolorosas e eternas

Busco constantemente enterrar estes sentimentos

E das cinzas do anjo poder ressurgir como a fênix, renascer amadurecido

E sentir-me um mártir

Por tudo isso ter vencido

Metamorfose

Metamorfose

Sinto que deixei de ser quem eu era

E passei a ser outro ser

Quem nem eu mesmo sei o que sou

Um ser isento de sentimentos

Frio e sólido como um ICEBERG

Que desconhece qualquer tipo de emoção

E na vida não vê mais razão

Que desconhece a coletividade

Que vive trancafiado atrás de suas próprias grades

Tenho como companhia o egoísmo e o individualismo

Que corrompeu este meu novo eu

Estes ser que em mais nada crer

Que não vê razão em viver

A não ser que alguém o reaqueça

Assim como o sol dissolve o ICEBERG

Estes ser seja dissolvido

E somente assim poderei lhes dizer

Porque ainda continuo vivo

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

VI


VI

Me destes as mãos

Me tirastes da imensidão da escuridão

Me levantastes do chão

Na luz da penumbra fui aquecido

Isso jamais será esquecido

E agora me encontro envolvido

Por toda sentimentalidade

Submerso na reciprocidade

Parecestes um sonho, mais é verdade

Como é maravilhoso viver esta realidade

Preenchestes cada espaço na minha mente

Mesmo que paulatinamente ou reluzente

Agora já não sei mais

Não tem como voltar atrás

Estou apaixonado, e te amar sou capaz.

Partistes


PARTISTES

Aparecestes assim tão de repente

Me deixastes tão contente

Um incentivo para seguir em frente

Surgistes como um raio em meio a escuridão

Iluminando minha mente obscura

Causastes uma taquicardia em meu coração

Fizestes renascer a esperança

E cultivar sonhos

Em jardins cheios de crianças

Agora é tarde demais

Já me entreguei

Não tem como voltar atrás

Mesmo sabendo que estas de partida

Ides, eu hei de te esperar

Estarás sempre guardada, segura e protegida

Terás todavia onde aportar

Onde ancorar suas pernas

E partiremos juntos a velejar

Por mares jamais conhecidos

Sem rumo, nem direção

Movidos por emoção.















Luz na escuridão


Luz na escuridão?

Pode ser que sim?

Pode ser que não?

Que diferença faz?

Ser mais niilista que Nietzsche

Ainda bem que você existe

Ser mais pessimista que Bakunin

Venha cá junto de mim

Não me deixe assim

Diz que viestes pra ficar

Que não vai me abandonar?

Não quero me acabar

Mais trágico que Eurípides

Que desvendar a teoria da relatividade

Em plena escuridão

Na imensidão da solidão

Seria horrível ouvir um não

Preferiria ensurdecer como Beethoven

E compor a canção final na linha do equador

Em pleno solstício de inverno

E extinguir a dor

Agora se disseres que sim

Vais fazer parte de mim

E porque não eu de você?

Só o tempo irá dizer

02/11/2009